Os embates nos relacionamentos deixam traumas irreparáveis, impedindo, muitas vezes, as pessoas de evoluírem, bloqueando o processo natural de evolução da vida. Nossa passagem por este mundo não é meramente um acontecimento ao acaso. Se aqui estamos, é porque temos missões a cumprir; missões que, muitas vezes, jamais descobriremos, mas que, ainda assim, apontam para uma meta a ser alcançada. O resultado disso será nossa elevação ou diminuição como indivíduos.
Compreender nossa função no meio em que vivemos é nosso papel principal. Percebendo ou não, desempenhamos expectativas. Por meio de nossas narrativas, nosso comportamento e nosso exemplo, tornamo-nos vitrines para muitos. Daí a importância de termos clareza naquilo que fazemos, consciência de nossos atos, atitudes, palavras e gestos. Esses elementos — muitas vezes sem percebermos — nos tornam pessoas melhores ou piores e podem ajudar ou prejudicar o processo natural de evolução da vida.
E, quanto mais cedo amadurecermos esse entendimento, mais evolução promoveremos. Quanto mais evoluímos nessa maturidade, mais evolução adquirimos. Outras pessoas se beneficiam disso; o processo evolutivo da vida se beneficia disso. O Ser Maior (Deus), que comanda todo este universo, está de olho em nós. E, quando atingimos nossas metas, Ele nos concede o diploma e nos convida a nos aproximar mais d’Ele. Essa é uma transição natural: da vida para a morte.
Muitos, então, podem pensar em diversas situações relacionadas a essa linha de raciocínio — especialmente no que diz respeito aos “certificados de reprovação” que são aplicados precocemente. Indivíduos rotulados com esses certificados descem na escala evolutiva. Entram em um processo de reconstrução, pois não conseguiram descobrir seu papel neste plano. Não encontraram seu caminho, sua função, e estavam interferindo negativamente no processo evolutivo. Precisaram ser excluídos e levados a outro plano, onde passarão por um aprendizado mais severo. Se vão voltar ou não, esse é o grande mistério.
Outro mistério é por que tantos indivíduos bons são “diplomados” tão cedo ou precocemente. Por que isso acontece? Pessoalmente, compreendo que esses indivíduos já cumpriram seu papel neste plano. Vieram acima da média. Provavelmente, em planos anteriores, passaram por esse processo evolutivo e foram aprovados, recebendo uma função especial de contribuição em nosso plano, com um papel específico. Após cumprirem sua missão, são novamente diplomados e direcionados a um plano muito superior ao nosso. Qual é esse plano? Não sabemos. O que o Ser Maior (Deus) nos permite é compreender o que vivemos aqui. Neste plano, temos o livre-arbítrio para agir livremente — conscientes ou não de nosso papel.
É preciso evoluir!