O ponto cego da visão de um carro, é sua coluna dianteira, direita ou esquerda, ali mora o perigo, um momento de distração e algo de errado pode acontecer, principalmente no corre-corre, de uma metrópole, é preciso ficar muito atento. E em nossas vidas onde está a coluna cega? O ponto cego? Parei pra me perguntar sobre isso, pois vejo esta coluna em alguns momentos do nosso dia a dia. Porém ela parece ser cega mesmo, não dá pra girar o pescoço de um lado para o outro e tentar enxergar o que está por trás dela; ela é invisível? Não! Não aos olhos da percepção, da perspicácia, do sexto sentido (esse sentido a mais do qual dizem que muitos tem). Pois bem, quantos fatos ocorrem por não nos atentarmos a esta percepção, agimos de forma voluntária, mas, a atender o nosso ego e não à nossa percepção, à logica, fazendo com que nossas atitudes, provoquem as mais diferentes reações, às pessoas com quem nos relacionamos. Costumamos a não olhar no rosto delas, antes de agirmos, deixando-o, assim de observar o que diz o olhar, os traços do rosto, um simples levantar de sobrancelhas e deixamos de perceber o que o outro está sentindo. Neste ponto está a coluna cega de nossas vidas, onde tudo pode pegar dimensões diferentes, catastróficas ou não, dependendo da nossa atitude.
Seguindo em diante com meu pensar sobre a coluna cega da vida, fiz esse simples poema!
"Sentimento que enxerga! Amor, que não vejo!
Rosto franzido, face que diz, olhar feliz; desejo!
Dor que incomoda a alma, ferida, sentida; desprezo!
Fonte de luz, que reluz a luz de Jesus: certeza!
Paz que desejo, alegria presença do amor; incerteza!
Sentimento que transcende a razão; decepção (...)!
Sentimento que se curva à dor; o amor.
Sentimento que levanta a alma; a fé.
Esperança!
O perdão!"