Fiz este poema simples, em homenagem a meu pai quatro meses após sua morte ocorrido em 04/04/2010, quiz compartilhar com os leitores que usam seu precioso tempo para ler meus escritos.
Alma sem calma!
Estou com saudade, está doendo
O peito estremece tão calado
Não chora ta sufocado
A vida que já não tem.
Está vivo sem vida, não viver
Alma sem calma; perde a razão
Quando o que procuro, não está mas às mãos
O vazio, não há mais como preencher.
Experiência inesperada, essa maldita!
Que de repente assolou nossos corações.
O que fizemos para merecer tais provações?
Ou será que ela é bendita?
Com tanta falta busco os valores
Daquela vida tão recheada
Em caricias, sorrisos e afagos
Oh Deus como era diversos os sabores.
Eneude Barra Verde
Enviado por Eneude Barra Verde em 24/01/2018
Alterado em 26/01/2018